Condenado a mais de 200 anos de prisão, Sandro da Silva Rabelo, o Sandro Louco, mandou enviar uma arma de fogo para sua tia Irene Pinto Rabelo Holanda, 78 anos, se proteger de assaltos e furtos em Cuiabá. A informação consta em inquérito da Operação Ativo Oculto deflagrada em 24 de março pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga crimes de lavagem de dinheiro.
A tia de Sandro Louco foi um dos alvos da operação e teve ao seu desfavor bloqueio de bens como: veículo VW Nivus avaliado em R$ 124.548,00, um terreno localizado no Jardim Mossoró, no valor de R$ 65.000,00, um terreno localizado no Residencial Pauleceia, no valor de R$ 45.000,00 e um terreno no bairro Pedra 90, no valor de R$ 70.000,00, todos os terrenos pagos em espécie.
Consta dos autos, que momento da busca e apreensão na residência de Irene, em 23 de março [Operação Ativo Oculto], foi localizada uma arma de fogo calibre 38, Taurus e 12 munições, além de R$ 36.510,00 em espécie. Aos policiais ela informou de maneiro informal que Sandro forneceu a arma de fogo para a sua proteção, considerando que já foi vítima de furto/roubo. Sobre o dinheiro, disse que estava juntado para a cirurgia de sua neta.
Em abril, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, acolheu a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra Irene Rabelo, Sandro Louco, Thaisa Souza de Almeida Silva Rabelo (esposa de Sabdro) e outros familiares do criminoso, sendo eles: Alessandra Rabelo Uszko (prima), Laura Verônica Alves Souza Rabelo (ex-esposa), e outros 24 membros da organização criminosa.
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